terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Xeque-Mate.

Fim de jogo. Rode a fita, que venha o próximo desafio. Quem disse que eu não poderia sobreviver ao caos? Quem disse que eu não poderia sobreviver sentindo isso por você? Defina os meus sentimentos. Você realmente acha, que é apenas um passatempo? Então é da minha vontade, ficar parado no tempo, esperando que você estenda sua mão, suja e sem culpa? Errei, eu sei. Achava que eu te conhecia por completo, e aqueles olhos verdes nem eram seus. O bilhete que te deixei embaixo da porta, foi em vão. Você nem sequer teve o prazer de ler. Apenas deixou lá, e o vento se encarregou de transportá-lo para qualquer lugar bem longe dali, igual fez com o que eu sentia por você. Isso mesmo. Aquele amor agora voa, e eu não tenho a miníma vontade de achá-lo. Que ele se perca, que ele desapareça entre os mil amores perdidos que existem por esse mundo. Passei tanto tempo sentindo aquele frio na barriga, minhas pernas tremiam só de ouvir o ringtone do meu celular, coração acelerava e batia tão forte, que eu às vezes eu achava que fosse perfurar meu peito, e talvez devesse ter perfurado mesmo. É esse amor, que faz tantos desistirem de si mesmos. São pessoas como você que destroem os sonhos de outras pessoas, sem sentir um pouco que seja de pena. Depois, ainda se reúnem em lanchonetes, para tirar sarro dos corações que vocês quebraram, e fizeram questão,de cuspir em cima depois. Xeque-mate. O jogo acabou. Um de nós dois vai sofrer, e eu estou deixando você ganhar a partida, não por medo de perder e sim para que eu ainda possa me salvar. Fique com sua sujeira, e seu coração podre. E até nunca mais ver.

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