quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

E aí, vamos nos encontrar?

Nós temos um tanto em comum, né? Você gosta de escrever como eu, e quase sempre sobre o mesmo assunto. Mas musicalmente falando, somos tão diferentes. E eu vou querer transar ouvindo aquela estilo musical que não te agrada, vai gerar discussão... falta de apetite sexual. Quando chegar o final de semana, você não vai estar disposto a ver um filme comigo, vai pegar o carro da sua mãe e chamar os amigos para irem para a boate com você. De que valerá a pena? Não vai dar certo. De fato, você é agulha no plalheiro, mas eu preciso mais que um achado mirabolante, inusitado. Por que eu sou assim? Por que eu simplesmente não transo sem perguntar o nome, e depois peço em namoro? Por que é tão importante pra mim seguir estes passos atrasados? Conhecer, ficar, iniciar um namoro e só então consumar tudo em noite fria. Queria simplesmente ser mais acessível, extrovertido, de fácil convivência e afável. Mas eu tenho algo para cuidar, não posso simplesmente sair por aí sorrindo, abrindo a guarda. Nunca se sabe... e eu bem entendo de sofrimento, de estar disponível para pessoas erradas, entrar de cabeça em mares de água clara e segura, quando na verdade há pedras por todos os cantos. Eu entendo disso, e não posso colocar minha resistência e coração em risco de novo.

- Mas e aí, vamos nos encontrar?

Eu não sei não, você não vê que eu complico tudo? Eu sempre acho um caminho para não arriscar. Você sabe onde eu moro, onde eu estudo, trabalho, vai ser mais fácil se você topar comigo na saída de qualquer um desses lugares, mas nos encontrar não... não quero nada marcado, planejado, contado no ponteiro do relógio. É assim que eu quero que a gente comece, se você ainda estiver disponível depois de saber disso... bem... você sabe o que fazer.

Um comentário:

Anônimo disse...

Adorei!

Seguindo-te ;)

Bjs meus!