quinta-feira, 22 de julho de 2010

Não sei me definir por completo. Sou meio adjetivos, às vezes algum substantivo e quase sempre reticências. Tem dia que eu acordo, e eu sei o que eu quero. Há dias que eu sinto uma tremenda vontade de amar, e há dias que eu não quero nem pensar em gostar de alguém. De noite bate uma carência assustadora, mas de manhã eu me sinto totalmente auto-suficiente. Consigo atravessar obstáculos sem me segurar em nada, sem pedir auxílio, ou ajuda do google. Embora, algumas vezes, eu realmente tenha gritado, esperneado, pedido ajuda e ninguém conseguiu notar a minha angústia engaiolada, a minha felicidade fingida. Não sei se sou interessante. Eu me acho até um pouco entediante, principalmente aos domingos. Domingos, não se aproxime da porta nesse dia maldito. Costuma me fechar em uma caixa metálica. Eu temo esse dia, como temo a morte. Domingo não é um dia bom, não é. Mas, não estou aqui para falar de domingos. Estou? Deu de perceber que eu sou um pouco confuso, certo? Mas não é de costume. Sou definitivo, quando é preciso. De coração, eu sou muito engraçado. Mas eu não sei contar piadas facéis, e nem vou tentar te fazer rir com a piada do pinto que foi dar uma rasteira e caiu, pois tinha apenas uma perna só. Eu estava ouvindo um pop-up, mas vou mudar a faixa para algo meio melancólico, meio Greg Laswell.

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