segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

vai entender o porque desse ódio que te consome, pouco a pouco, a cada nuvem que passa. perdi meu tempo te contando histórias da minha vida, às vezes realidade, às vezes pura ficção. menti para não te ferir desnecessariamente. deixei de conversar com estranhos, para que você deixasse de confiscar o meu celular enquanto eu dormia. voltei diversas vezes em casa, só para ver se o gato não havia fugido denovo. perdi meu emprego. uma, duas vezes. e mesmo quando não havia motivos aparentes, você dizia que já era hora de sair. que precisava de um tempo. de ar. e eu nunca entendi, quando foi que passei a te sufocar. se na verdade, todo o oxigênio que me era destinado, eu fazia questão de te dar. agora mudei a rotina de minha vida, para tentar me ajeitar entre as suas escolhas. e ainda assim, não é suficiente. nunca é. se for para viver nessa loucura de amor esquisito. prefiro voltar para o meu quarto, rabiscar as folhas de algum caderno, e desenhar um amor mais bonito.

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